quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

São Francisco e Remo nesta quarta-feira no colosso do Tapajós

Ainda sob embalo da vitória por 5 a 3 no Águia, no Mangueirão, no último domingo, o Remo pinta como favorito diante do São Francisco, hoje, em Santarém, no Colosso do Tapajós, pela segunda rodada do grupo A1 do primeiro turno do Parazão. O São Francisco faz sua estreia. O duelo dos leões promete boas emoções, como foi no encontro de 2015, no Colosso, que ficou no empate de 1 a 1. 
 O time santareno tem como treinador Valter Lima, ex-coordenador da base do Leão da capital, que hoje que move ação trabalhista para receber salários atrasados. O São Francisco ainda luta para legalizar seus jogadores na CBF. Numa relação de 26, apenas dezesseis ganharam condições para enfrentar o bicampeão paraense. Valter treina um time e joga com outra formação.
Esse problema o Remo não tem mais, pois o volante Yuri Naves foi registrado no BID e tem escalação garantida, sendo a única alteração do técnico Leston na equipe que encara o Leão Santareno, um dos jogos “carne de cabeça” para o Remo, que sempre encontrou dificuldades em Santarém. Em 2013 foi derrotado por 3 a 1. O tabu pode acabar nesta quarta-feira. Ontem, o elenco trabalhou um leve treino no local do jogo.
Há seis anos o Remo não vence no Colosso. A última vitória azulina aconteceu no Campeonato Paraense de 2010, já no segundo turno, quando venceu o São Raimundo por 2 a 1, com gols de Marlon e Marciano. De lá para cá, o Remo jogou sete vezes. Foram três derrotas e quatro empates. Nesses números, duas derrotas e três empates foram contra o São Francisco. O restante foi enfrentando o São Raimundo.
O lateral direito Levy participou do jogo de 2010 e é o único remanescente do atual elenco na vitória daquele ano. Ele deve ser titular na equipe que o técnico Leston Junior pretende levar a campo. Já Max e Eduardo Ramos participaram dos jogos de 2014 e 2015 e conhecem bem o gramado do Colosso.

Clube faz lançamento do uniforme para a temporada - O aniversário de fundação do Remo é na sexta-feira, 5, quando completa 111 anos. Os festejos pela data começam a partir desta quarta-feira, 3, quando será realizado o lançamento do uniforme para a temporada de 2016 na casa de show LaMusique, a partir das 19h.

Além da linha completa dos produtos azulinos, a programação inclui ainda a transmissão da partida contra o São Francisco em telões instalados no local. “Vamos promover uma bela festa, digna do Leão Azul”, diz Fábio Bentes, diretor de marketing e vice-presidente do clube. A pré-venda das camisas começaram no mês passado, com preço de R$ 230, sendo que o sócio-torcedor paga R$210. A compra da camisa vale como ingresso ao show de lançamento.

A camisa número 1, com o tradicional tom azul marinho, traz uma homenagem aos 400 anos de Belém, comemorado no dia 12 de janeiro. Já o uniforme número 2 - que também conta com a marca do aniversário da capital paraense - traz uma novidade: o tom do branco é diferente do tradicional, quase bege.
Na sexta-feira, 5, a diretoria azulina estará cedo no Ver-o-Peso para acompanhar com os torcedores azulinos os “parabéns pra você” que será cantado pela torcida organizada “Ver-o-Peso”. Haverá bolo e muitos fogos. As comemorações seguem pelo mês inteiro. À noite, na sede social, será realizado o Baile do Pierrot. Nesta quinta será vez do baile infantil, na sede, com início às 17h.
Dívida do Remo é de 13 milhões
O embate entre Remo e São Francisco às 20h30 desta quarta-feira (3), no Colosso do Tapajós, provocará o reencontro do Remo com o técnico Walter Lima. Na Justiça Trabalhista, porém, este elo continua através de um dos mais de 20 processos que foram movidos contra o Leão em 2015.
A herança do ano passado aliada à correção monetária fixou o valor da dívida total do Leão com o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em R$ 13 milhões. Deste valor, cerca de R$ 900 mil são pedidos por Waltinho.
'Existe o processo do Waltinho neste valor e ele é um dos cinco que serão chamados para uma audiência ainda neste mês de fevereiro. Vamos trabalhar para extinguir todos o quanto antes', disse o advogado remista, André Meira.
Para quitar os processos, o departamento jurídico do Clube de Periçá buscará acordos com os credores. 'Funciona de forma bem simples: Se uma pessoa pede R$ 10 mil parcelado, nós oferecemos, por exemplo, R$ 5 mil ou R$ 7 mil na hora', contou Meira.
O dinheiro utilizado para estes acordos é proveniente dos patrocínios de BanPará e Funtelpa, além dos 30% da renda de qualquer partida com mando do Remo. 'No ano passado, reunimos R$ 1,5 milhão e eliminamos 35 processos. A expectativa, agora com calendário completo, é matar mais e mais processos, sempre contando, é claro, com que novos processos não sejam criados', frisou. (Jornal Amazônia)

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