sexta-feira, 22 de maio de 2015

Vereadora acusa Simão Jatene de praticar ditadura no Pará


Ivete Bastos e Simão Jatene
Ivete Bastos acusa Simão Jatene
A falta de diálogo do Governo do Pará com os profissionais de educação sobre a greve da classe, que iniciou no dia 25 de março deste ano e, que continua por tempo indeterminado virou motivo de revolta da vereadora santarena, Ivete Bastos (PT). Além da greve dos professores, Ivete denunciou outros problemas ocasionados pela má administração do governador Simão Jatene.
Em pronunciamento na segunda-feira, 20, na tribuna da Câmara, Ivete criticou o estado de abandono, com que o governo do Estado relegou a população de Santarém e da região Oeste do Pará, principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura, segurança pública e educação. “Com relação à educação, Jatene tem sido um verdadeiro ditador, demonstrando um completo desrespeito à categoria, desvalorizando ainda mais a educação no Estado”, declarou a Vereadora.

Segundo ela, o governador Simão Jatene virou as costas para a região em todas as áreas, onde nada se consegue em benefício da população. Para Ivete, enquanto os professores estão em greve, ele viaja pelo mundo e ainda autoriza um helicóptero para monitorar os profissionais de educação, como se fossem delinqüentes, em vez de combater a falta de segurança. Sobre a saúde, a vereadora Ivete Bastos disse que são mais de R$ 7 milhões, que o Estado deixou de repassar ao Município nos últimos dez meses, deixando a população totalmente descoberta de atendimento básico.
De acordo com Ivete Bastos, a falta de segurança toma conta da região e as pessoas temem até sair de casa. A Vereadora afirma que a população já devia ter percebido a má intenção de Simão Jatene quando se colocou contra a criação do Estado do Tapajós e, que mesmo assim ainda deu uma votação expressiva a ele. “O Governador responde com retaliação, relegando a região ao abandono total”, afirmou a Vereadora.
Ivete Bastos atribui o descaso do Governador para com a região a um tratamento político sórdido por conta do projeto de criação do Estado do Tapajós, demonstrando-se um verdadeiro ditador e utilizando a própria máquina pública para punir as pessoas que votaram contra ele.
CONVOCAÇÃO DE SECRETÁRIOS: O vereador Emir Aguiar (PR), em contatocom nossa reportagem, informou que na próxima semana um requerimento de sua autria será colocado em votação, na Câmara, convocando a vinda à Câmara Municipal de Santarém do Coordenador Geral do Núcleo de Gerenciamento de Obras (NGO), Geraldo Bitar e dos Secretários municipais de Infraestrutura e de Finanças. Segundo o Vereador, inicialmente Geraldo Bitar deve prestar contas das funções a ele atribuídas, uma vez que em 2014 veio ao Poder Legislativo e anunciou uma série de medidas para destravar as obras paralisadas. “Agora é preciso que ele retorne à Câmara para prestar contas do que foi feito, uma vez que a sociedade cobra objetividade da gestão municipal e com isso, se percebe que as coisas não evoluíram como ele anunciou há um ano. Ele precisa explicar o que realmente veio fazer em Santarém, porque muitas obras continuam paradas e a Câmara deve a ele a chance de se explicar para a população santarena insatisfeita”, observou.
Outro requerimento que o vereador Emir Aguiar vai protocolar trata sobre a ida à Câmara dos secretários de Finanças e de Infraestrutura do Município. “Encaminhamos um pedido solicitando informações de forma detalhada e analítica sobre a conta de iluminação pública, mas por desrespeito a esta Casa e à Lei Orgânica do Município, a gestão municipal não respondeu”, informou. Segundo o Vereador, como estão esgotando todos os diálogos, agora vai passar a convocá-los. Se não atenderem a convocação e não apresentarem as explicações plausíveis, Emir prometeu entrar com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar as entranhas do governo municipal e saber o que realmente está sendo feito com os recursos públicos. “Só em 2014 foram repassados pela Celpa à prefeitura de Santarém R$ 10,2 milhões, e na prestação de contas aparece apenas R$ 6 milhões. Em 2015 já foram repassados cerca de R$ 4 milhões, e só foram investidos em iluminação pública R$ 1,8 milhão”, afirmou.
Emir Aguiar disse, que, além disso, a iluminação pública deve atender todo o Município, os bairros mais afastados, o interior e não só o centro da cidade, como está acontecendo. “A iluminação pública está associada à segurança pública. Se falta uma, certamente faltará a outra também”, finalizou.
Fonte: RG 15/O Impacto

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